Órgão atua ainda em ações para combater homofobia, xenofobia, agressões contra mulheres e intolerância religiosa
OMinistério do Esporte participa nesta segunda e terça-feira (11 e 12/11) da Jornada de Igualdade Racial. O evento, realizado na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), tem como tema “Justiça social, democracia e reparação: reflexões sobre a implementação do Estatuto da Igualdade Racial”. Um dos objetivos da jornada é contribuir para o processo de construção da V Conapir que vem sendo realizado pelo Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR).
O racismo que alcança várias esferas da população negra no Brasil, e está presente no âmbito da atividade física, esportiva e de lazer, foi abordado na Mesa 3 pela coordenadora-geral de Esporte Amador, Lazer e Inclusão Social, do Ministério do Esporte, Ana Elenara Pintos. A representante da Secretaria Nacional de Esporte Amador, Educacão, Lazer e Inclusão Social (Sneaelis) ressaltou que “não dá para falar de esporte e lazer como direito social sem falar em igualdade racial.”
“O racismo está no cotidiano escolar das aulas de educação física, no acesso às políticas de esporte e lazer, nas torcidas, na justiça desportiva, bem como nas suas aparições menos visíveis, como na ausência de pessoas negras em algumas modalidades esportivas ou em cargos de comando nas entidades gestoras do esporte, ocupados quase que totalmente por homens brancos”, afirmou Elenara.
“Sentimo-nos honrados com a oportunidade de sediar encontros como este. Esta jornada é mais uma entrega do Programa Formação e Iniciativas Antirracistas (Fiar), é um momento de preparação para a V Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Conapir), que será em julho do ano que vem, e se propõe a rever o Estatuto da Igualdade Racial, seus avanços, até onde chegamos e para onde vamos a partir de agora”, ressaltou Natália Teles, presidente substituta da Enap.
No momento, as manifestações de racismo vêm sendo denunciadas, e o Ministério do Esporte vem trabalhando e dando todo apoio às vítimas, tanto nos estádios brasileiros, como em escolas e outros ambientes esportivos. No dia 5 de outubro de 2024, o MEsp lançou em Salvador a Campanha Cadeiras Vazias, movimento de ocupação pela paz no futebol, que simboliza as 384 pessoas que perderam a vida por causa da violência nas arenas ou arredores delas. Além de campanhas, o ministério atua em iniciativas para combater outras formas graves de violência, como racismo, homofobia, xenofobia, agressões contra mulheres e intolerância religiosa, atos que vêm afastando as pessoas dos ambientes esportivos.
Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte